um galho pode parecer frondoso e confortável, pra nele se fazer morada, atar braço de rede, abrigar-se sob a sombra... outro mais mirrado, ao lado, menos tentador; talvez até denotando aparente insegurança, fascina pelo tênue que traduz, pelo desafio, pelo encanto, pelo sabor dos jovens frutos a se colher. da terra das árvores, é preciso saber a hora de ser baobá, a hora de ser ramagem ligeira de canto, galho espinhoso de pau brasil, pé de acerolinhas.
ah se as jacas tivessem a gentileza das melancias, de nascer ao rés do chão: fruto denso se colheria sem riscos.
melhor exercitar o inevitável. nos jardins do mundo mais prosaico é como já viu Borges: as veredas se bifurcam, e se multiplicam como as paralelas (ao infinito), mas sem garantias de encontro lá no dito fim que não termina... abstração matemática por excelência.
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2 comentários:
Muito bom, muito, muito! Adoro esse tipo de jogo transdisciplinar, e poesia é isso, sem limite. Tem coisa que a gente lê e o próprio correr dos olhos dá prazer.
eu só quero trocar, brincar, nesse jogo interdisciplinar... contigo, com os interlocutores que são presente spoéticos nesta jornada. ai, Alex, um beijo bem grande!
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