eu ando tentando ser assim, a cada dia o seu cuidado; a cada inspiração sua exata medida de ar, para a expiração ser também apaziguada e os pulmões se alimentarem como lhes é devido.
mas parece que a respiração das palavras anda curta, acelerada, por extrema oposição à paciência que me é exigida. tento carregar nos bolsos apenas o trocado justo em cerzidura precisa às inquestionáveis e imperiosas demandas: nem quero negociar o elastecimento de nada. quero ficar calada, no mais agudo silêncio, feito coruja na toca bordando sabedorias muito antigas, enquanto gota a gota se opera a cura.
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