quarta-feira, novembro 29, 2006

mundo claudicante

de quantos passos precisam os homens para perceberem que caminham curupiras, marcha a ré, no pior dos sentidos? hoje me foi dita uma reflexão iluminada: um maior invento, de tecnologia mesmo, dos homens foi o livro. e é verdade. mas ninguém o cobiça. não se vêem roubos de livros, não se vêem reais hábitos de intimidade disseminada com o livro. passam-se horas à frente do computador. isso, sim, parece ser atitude de quem se modernizou. saia de casa com um livro. terá a melhor das companhias em qualquer lugar, mas não invista tanto em tênis, relógios, sobretudo celulares. essas são tecnologias de atraso humano.
tecnologia demasiada na modernidade consumista, em coquetel com deseducação generalizada de país periférico só nos leva a guerra civil camuflada de cenário comum de metrópole...
saudade do tempo de império da imprensa quando no sentido de Gutemberg, aquele sujeito que inventou um modo de imprimir. não a época da mídia, essa é uma babel de loucos.
saudade do tempo dos livros. será que de lagarta estou em metamorfose de traça?
há certa semelhança...

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