terça-feira, fevereiro 16, 2010

em movimento


e eis que a personagem precisa mover-se. tomar decisões, atitudes, ou pensar. que é a forma de deslocamento no espaço circunscrito da cabeça, aliás até, a que alcança, por muitas vezes, a maior das distâncias. por isso, a personagem levantou de sua posição letárgica, deitada na poltrona e decidiu, além de pensar, executar alguma ação, que por mais ínfima na forma mais óbvia e superficial de mensurar pareceria quase inócua, mas que a ela apresentava a real dimensão: tomou o telefone, tirou o gancho e discou:
- alô?
- olá, sou eu. eu não voltarei. tchau.


tu tu tu tu tu

do outro lado da linha, a surpresa de quem nunca esperara isso...

2 comentários:

aeronauta disse...

Preciso aprender com essa personagem sua, maravilhosa: movimentar-me e surpreender o meu criador.
P.S.: Adorei sua lembrança do "vestido infinito". Me deu tanta saudade de você, de mãe, daquele tempo! Bjos, amiga.

lagarta disse...

e eis que hoje encontrei nosso "ex", em comum... rsrs o "ex-orientador"! e deu ainda mais saudade daquele tempo e de tu, minha querida! pois, aprendamos as duas com a minha personagem! beijos maiores.