quinta-feira, novembro 12, 2009

da série: exercícios de levitação


Escrever é um exercício: inegável constatação.

como observar nuvens

e fazer-se

tão intrinsecamente poeta,

que nelas se enxerga

a capacidade de uma vera visão.



brincar feito menino, lúdico ofício, sério como crescer, inevitável como o ampulheto escorrer-se em areia.


em menina, sonhei -ainda ontem- amarrar uma nuvem pelo rabo e pedir a ela que me levasse a passear...

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o amor é um exercício: inegável constatação.


desprendimento de si, embrenhagem na mata do outro; retorno do abraço em si próprio, na oferta -enfim entendida- de oferecer a outra face.



sapo na viola, indo pra festa no céu. dorothy abraçada pelo tornado, visita o mágico de oz... nuvens; desprendimento do chão.

Um comentário:

AMARela Cavalcanti disse...

amor, coisa boa que não se vive sem...
é o pote-de-ouro além do arco-íris!!!

beijos da espécie, amora minha!