Escrever é um exercício: inegável constatação.
como observar nuvens
e fazer-se
tão intrinsecamente poeta,
que nelas se enxerga
a capacidade de uma vera visão.
brincar feito menino, lúdico ofício, sério como crescer, inevitável como o ampulheto escorrer-se em areia.
em menina, sonhei -ainda ontem- amarrar uma nuvem pelo rabo e pedir a ela que me levasse a passear...
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o amor é um exercício: inegável constatação.
desprendimento de si, embrenhagem na mata do outro; retorno do abraço em si próprio, na oferta -enfim entendida- de oferecer a outra face.
sapo na viola, indo pra festa no céu. dorothy abraçada pelo tornado, visita o mágico de oz... nuvens; desprendimento do chão.
Um comentário:
amor, coisa boa que não se vive sem...
é o pote-de-ouro além do arco-íris!!!
beijos da espécie, amora minha!
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