em galhos soltos
que do lastro se esgarçaram
prendo-me a outros braços
de rio revolto
caudalosas margens
numa amplidão de voo fundo
que se deixa conduzir
como deriva
e também oscilo
como fogo-fátuo
esperando
os vagalumes que me guiem
pois a muita luz me abunda
e ofusca o suave olfato
do que pisca leve
quase não soa
e abraça quente
como neve
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2 comentários:
"sonhei que o fogo gelou
sonhei que a neve fervia
e por sonhar o impossível, ai
sonhei que tu me querias..."
lembrei dessa parte da música quando li teu post. tão barroco isso, né?
beijos da espécie, amora minha!
é mesmo, amarelinha... o barrocou nos uniu, não é?
beijos.
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