acabo de ouvir da rapidez dos meus dedos, em metáfora bifurcante: sobre o teclado, após o pensamento e por entre o corpo, dedos hábeis e velozes. seriam mesmo, e o quanto?
o que sei é que o pensar é caoticamente veloz. suponho o caos, porque me precipita em desvelos e desdobramentos que me fazem maior a espera, por já pressentir os desenlaces. minha rota de exaustão é, pois, mais vertiginosa.
quero dizer que estava eu quieta, algo em mim moveu o que me causou a resposta de um também deslocamento. o resultado é que me desencaixei e, agora, tenho que negociar o reparo de mim com o ampulheto. e ele é irônico todo sempre, basta ousarmos um pequeno assenhorear-se dos atos e esboçarmos leve insubordinação: caput! ele nos tira o degrau seguinte, para multiplicá-lo numa seqüência imensa de outros degraus, pelos quais nos fará tombar, cambaleantes e patéticos.
ainda me agravam os remorsos pelo joelho enfermo.
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