quinta-feira, dezembro 25, 2008

fragmentos de diálogos

hoje foi dia de ir a aldeia, uma casa de que muito gosto. já cenário de muitos ocorreres, bem diversos, pra mim. o melhor de tudo, lá: plantas, frutas, animais e, sobretudo, sobrinhos! Rafa e Lelo, como sempre inspirados e conversantes sagazes e precisos. brincávamos com as ratas (mangá e hermione, nomeadas) de fazê-las nadar (como lontras, dizia Rafa). depois Lelo, muito aperreado, foi o defensor das duas, que ele via ameaçadas pelas duas gatinhas (Coca e Nina). Rafa disse, "é muito bom uma gatinha ter uma irmã, porque elas brincam de lutinha..." ou seja, lutinha, pra ficar claro que é brincadeira, ludismo, inofensa.
e quando voltávamos do sol, eu reclamei calor e ele mais uma vez: "titia, vamos tomar alguma coisa pra tirar esse calor!" além de gentil anfitrião, velando-me.
e Lelo, ao me ouvir ensinando-lhes (a ele e a Rafa) a ciência de brincar com e cuidar de gatinhos (na qual sou bastante versada, por amor puro), me saiu com uma pérola vocabular. eu dizia a eles que os dois melhores brinquedos para um gatinho são uma fitinha ou barbante e uma bolinha de papel. Levanta-se Lelo e sai ligeiro, com essa: "eu sei o que é suficiente pra isso!" e me volta com um pedaço de jornal pra ser amassado como bolinha...
depois, já perto do meio do lusco-fusco (aquela hora da tarde querer ir-se), sentenciou Lelo: "tá chovendo fumaça!" (a propósito de um rastro de fumaça no céu, causada nem sei porque...).
e eu voltei pra casa satisfeita, presenteada pela risadas e lembranças dos meus dois guris.
um feliz natal, eu diria.

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