sexta-feira, agosto 28, 2009
RG: a língua do grande ser tão...
quando eu dizia: “balão”, ele sabia. era o socorro necessário, pra o “me tira daqui”. “ei, coruja, me pega no balão. tem chá que queima azedo lá fora” isso queria dizer: "vô, te amo. me tira daqui e vamo tomar sorvete.” uma língua inventada no feliz, a possibilidade de ser sem sacos de areia, sem corda, de existir como balonista, que vai se despindo dos pesos pra subir e ganhar voo.
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