quinta-feira, janeiro 14, 2010

essa tal história tão (des)conhecida


envolvido está o poeta com sua amada, que lhe foi musa e lhe é reconhecida como alma gêmea. mas o desgaste do tempo; o impulso humano pela novidade, pela excitação à flor da pele, pela conquista, por sentir-se desejado/cobiçado; a predadora mania de exercer atração/poder sobre si e sobre outrem levam tanto o poeta quanto sua companheira a tentações nas quais incorrem, escorregam e se perdem. se as recompensas imediatas satisfazem e compensam a necessidade tão grande quanto o lado impulsivo de se ter porto seguro, de se ter laço mais fundo? não sei se o poeta sabe a resposta. muito menos se a musa o sabe. sei que a (retro)alimentação e saciedade da inspiração e do devoto sentimento permanecem enigma de esfinge e a corda bamba é a certeza.

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