vida despregada
de seus matizes
despluma sua
embriaguez
como prisioneira
no papel
verte a noite
num espelho
opaco
raiz que é
em si precipício
e funambula
na bamba linha
da beira do asfalto
ave de verso
recolhe-se
de seu destino
a cada todo dia
ave que sorve
o corpo do sonho
e grita num mudo
instante
de uma mirada
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