sábado, setembro 22, 2007
jocoso coincidir: lagartas
pro começo da conversa, são duas personagens. uma era uma maestra má do oeste, prima da bruxa do país de Oz. a outra era um insetinho cioso de suas funções nobres na natureza: apenas executar seu papel no ciclo. a maestra, como condiz com a função (também assim foi nomeada por outra jocosa confluência), gostava de manipular as cordas dos instrumentos e de amarrar com as mesmas cordas as mãos e pernas e a língua e o pensar dos a sua volta, sua orquestra de regidos. e como a maestra tinha muito nojo de lagartas, porque não sabia ver a beleza não óbvia da véspera da borboleta, deu de assim chamar a outra personagem, que a si mesma, esta, já se via e se sabia lagarta, mas não nojenta. muito menos cheia de peçonha, que cabe a outra ordem de vida. pro meio da conversa, a maestra emboloou os idos e vindos do tempo, num moto-contínuo de desverdades e dessentimentos. a lagarta, como lhe cabia a natureza, foi uma paciência. permanece sendo, até que os olhos das outras personagens reluzam em visão.
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