sábado, julho 14, 2007

inseto de vagar migratório, por força de sedimentado amor

é sempre tão difícil para o vagalume vagar entre holofotes e nuvens densas. ele pisca com toda a força que tem em seu pequeno ser, mas é condensada demais a luzinha que emana. só olhos de sensibilidade apurada e fina sintonia, que o tenham escolhido e com ele feito pacto de mirar a vista por seus sinais, o podem assim acompanhar como farol. a prosa do pirilampo, então, se faz dialeto do colibri e tudo o mais segue: o coro de amor dos dois. amém.

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