do senso comum tiro o pé
que atolo no pirão à mesa
em fervura borbulhante da assepsia
pega o peixe, preta
traz fumegante tirrina
da tua coroa que é a cozinha
nem de luva
proteção
nem mão
de lavoura
tira o úmido da terra
desfaz a proteção
do corpo ante corpo
convida a formiga
me lambe o doce
do piche em flor
o azinhave do meu cobre
sem sapato
me instalo fincado
nessa rua
o senso é bom
mau mesmo é o desacato
põe ordem na natureza
e macaco em todo galho
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