redesenhar as linhas
as covas e montes
do teu rosto
para lembrar tua boca
e meus aprendizados
perguntar encavado fundo
em meus ouvidos
lá de dentro
onde nasceu assim
conseguir ainda te escutar
tão límpidas as palavras
- não se deve esperar do outro
o que ele não pode dar.
- mas não se deve dar além de si
ao outro
fazer-se tatame de opulências
leito de riscos
deve-se aprender o desapego
de si mesmo
no molde de não se ver
leite derramado
(se aprendi ao certo
não sei,
completo-me
com o que sinto
e persigo)
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