era um tempo bom, tão bom. era um tempo, literalmente, de fantasias. hoje tem cheiro amarelado de saudade, no álbum de fotografias do tempo de eu-menina. Bailarina, índia, macaca e tantas mais eram minhas indumentárias, para passear com pais e irmãos por uma cidade em que as orquestrinhas de frevo eram afinadas, em que se podia ir atrás do bloco, em que se podia levar as crianças e dançar no meio da rua sem parecer uma guerra civil...
hoje, eu sinto só uma nostalgia, um barulho agoniado, uma superpopulação que nada pode disfarçar. e se esvaiu a possível poesia de outros carnavais... se esvaiu a poesia da minha meninice fantasiada.
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