domingo, dezembro 02, 2007

a escolha da mão contrária

a escolha da contramão mais intrínseca é quando se fala de nem escolher, quando se vai na direção do que o supostamente autêntico diz: respeite a si mesmo. eu quero apenas o silêncio e a distância de uma hipocrisia que não se assume.
amor em tempos de cólera, não a doença que notabilizou gabriel garcia marques, mas a raiva que domina a contemporaneidade, quando isso virou rótulo de um tempo que nem mais se permite a possibilidade de um avenir, é um sentimento a que eu renuncio. não quero algo que antes me é ressalva, concessão, ou mesmo a força de uma convenção. que se foda a criança fruto desse enlace. que se fodam oa laços de consagüinidade. eu continuo cada mais vez confirmando o que me ensinou o amigo que melhor e mais originariamente se desencantou com os homens: essa espécie não presta. raduan, obrigada. quero e ambiciono um dia a coragem de plantar arrozes. já crio gatas, o que é um imenso avanço. um dia serei sábia ao ponto de ser muda.





um dia me mudo.

3 comentários:

Briza disse...

vou roubar porque é muito necessário.

lagarta disse...

tu tens livre passe, querida menina alice. quando aquele café, com chá, há tanto devido?
um beijo furtacor...

Briza disse...

parece que vai ficar pra 2008,
mas quem sabe o acaso ou a sorte...