sábado, fevereiro 10, 2007

perguntas

o que fazer quando o diálogo se fecha?
(aliás, quase nunca ele há de fato. "uma planta não enxerga a outra".)
como se faz a escolha pela parceria, na exata medida do equilíbrio? onde estariam as percepções das concessões de ambas as partes?
(o mais engraçado é não ser percebido.
e uma raiva supostamente calada vira lágrima
e parece não ser isso um despejo sobre o outro...)
melhor expressão que o sincero dizer-se? melhor expressão que o acordo no momento de anúncio da possível discórdia vindoura?
de que matéria é feito o seu amor? a receita inclui quanto de suas vontades contrariadas que viram raiva e lágrima?
de que matéria é feito o traçar dos seus planos?
de linha de rede de pescador? de rede de deitar e embalar sono? de rede de armadilha?
(um chão nem sempre é plano, quase nunca sólido. um chão é superfície das mais incertas e escorregadias.
eu prefiro o oco de nada sob os pés.)

silêncio

2 comentários:

Efraim Echonn disse...

Senhor K, inventor das quinquilharias de Bond, James Bond disse certa vez:
Duas coisas você deve ter em mente:
1. Nunca deixe os outros perceberem que você está sangrando;
2. Sempre tenha um plano B.

lagarta disse...

nem sempre os planos de múltipla escolha servem, senhor K. a senhora D, obscena, prefere expor o menino porco!