quarta-feira, setembro 15, 2010

poemeto desajeitado




como escorregão depois de tropeço, palavras que se dão as mãos e fazem emenda e palhaço no passo sem jeito de fazer riso, querendo do diário e miúdo extrair o siso e pôr tino no leve encargo de existir encantado........................................................................

muitas linhas caminhante exaurido e extenuado, o verso se pergunta: onde me posso ver abraçado?

salta em sílabas como compasso de tambor ritmado; quer soprar melodias austeras de rebelde e geme como lancinante e mudo traço de reta no asfalto.....................................................................

escorrega nos pontos descarrilhados, é pelas palavras usado e vira verso e poema e cabeça trôpega na partitura de afetos de algum leitor desavisado.

vírus sem dono, depois de escrito: jaz contaminado.

terça-feira, setembro 14, 2010

sonambulismos




movimentos de corpo dormente, que parece inconsciente, e se exime das tarefas insanas, mas se dedica como operário padrão ao mais que além do desejo, o que jaz no que lateja: impulso e gozo.