domingo, agosto 22, 2010

ismos e soluços



do senso comum tiro o pé
que atolo no pirão à mesa
em fervura borbulhante da assepsia

pega o peixe, preta
traz fumegante tirrina
da tua coroa que é a cozinha


nem de luva
proteção
nem mão
de lavoura
tira o úmido da terra

desfaz a proteção
do corpo ante corpo


convida a formiga
me lambe o doce
do piche em flor
o azinhave do meu cobre

sem sapato
me instalo fincado
nessa rua
o senso é bom
mau mesmo é o desacato

põe ordem na natureza
e macaco em todo galho

terça-feira, agosto 03, 2010

KKKKKK


"O riso precisa de eco". Isso nem é meu, é de Henri Bergson. Mas concordo tanto. E gosto deveras de rir, como elixir de salvaguarda da minha humanidade!
Não confio em quem não sabe rir; menos ainda se, somado a isso, também não gosta de comer (em todos os sentidos de alimentos, é claro!). Comer e rir: prazeres humanizantes fundamentais que precisam de eco. E tenho dito.